A cavalgada inicia às 9h, com uma folga de meia hora depois do café da manhã na pousada; no primeiro dia, atribuímos a cada um seu cavalo e damos uma instrução prévia de equitação, reforçando as regras, o andamento e o trajeto do dia.
Vamos cavalgar durante a manhã entre quatro horas e quatro horas e meia, com várias paradas para aperto de encilhas, alongamento, matar a sede, e qualquer outra necessidade. Nosso almoço, pelas 13h, pode ser noutra fazenda ou mesmo na pousada em que estamos (em função de disponibilidade), um piquenique ou churrasco onde não haja oferta de refeições, ou até um lanche levado nos alforjes em caso de não haver acesso a carro de apoio no horário adequado.
Depois do almoço temos tempo para um breve descanso – uma merecida “siesta”, com o pelego da cama e a sela de travesseiro...
À tarde segue a cavalgada sempre num trecho mais curto, até a fazenda que nos espera para jantar e pernoite.
A hospedagem é quase sempre em fazendas da região adaptadas ao turismo rural; eventualmente pode ser uma pousada rural, que não opera mais como fazenda.
Damos prioridade à qualidade do acolhimento e ao atendimento pelos proprietários e sua família; camas confortáveis, banho quente e comida boa. Praticamente todos os quartos têm banho privativo, mas em caso de lotação pais e filhos podem ter que compartilhar o banheiro.
Levamos em conta também a privacidade do grupo – às vezes definindo lugares menores em que possamos ter a exclusividade no momento, e também, fundamentais, a facilidade de acesso às trilhas e a existência de piquetes para os cavalos e instalações para podermos manejar a tropa, encilhar no coberto e sairmos secos em dias de chuva.
Nossos trajetos são a campo fora, passando por campos e matas, seguindo trilhos de tropa, atravessando rios (sem nadar); excepcionalmente podemos ter que recorrer a caminhos vicinais, em função de algum obstáculo da hora - um rio cheio, por exemplo (essa é sempre uma decisão exclusivamente nossa, para garantir a segurança de cavalos e cavaleiros). Essas áreas são privadas e isso nos obriga a respeitar, além da natureza, as regras de cada propriedade.
O ritmo da cavalgada tem muito passo, algum trote e raros galopes: o piso, apesar de aparentemente “convidar”, tem muitos buracos, muito afloramento rochoso que não se percebe à distância e vários “banhados” (encharcados, atoladores). Sempre haverá um guia “ponteiro” (na frente, liderando) e um “culatreiro” (fechando o grupo e as porteiras): não admitimos ultrapassagens e ritmos não liberados pelos guias são proibidos, podendo ensejar o “mico” de acabar o dia “cabresteado” (puxado pelo guia).
O percurso completo da cavalgada pode ser invertido ou alterado em caso de não haver disponibilidade em alguma das fazendas e também – a nosso critério – por medida de segurança em função de condições adversas de clima (chuva excessiva, tormentas com descargas elétricas ou ventos muito fortes); nível dos rios acima do seguro podem nos fazer alterar o trajeto e trafegar por algum caminho vicinal.
- O DIA A DIA DA CAVALGADA
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